Como são feitos os tratamentos para Tumores Ósseos?

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Tumores ósseos são especificados como uma massa de tecido com crescimento anormal no osso e precisam ser tratados por um especialista em tumores ósseos. Podem ser separados em primários, quando começam no osso e secundários, quando começam em outros tecidos e acabam espalhando-se para o osso. O câncer de osso pode se desenvolver em qualquer região do corpo, mas são mais comuns em ossos mais longos. Confira a matéria e conheça mais sobre esse problema, assim como os tratamentos para tumores ósseos.

Tratamentos para tumores ósseos: sinais e sintomas

Os sintomas são fatores importantes para auxiliar no diagnóstico e tratamento da doença. Postergar o tratamento pode causar piora das lesões e problemas maiores.

 

Dor

A dor no osso afetado é o principal sintoma. Em um primeiro momento, no início da doença a dor não é constante e é mais presente a noite. Após o agravamento da doença a dor torna-se constante e piora ao realizar movimento da área.

 

Inchaço

O inchaço no local nem sempre é sentido no início. Mas pode ser sentido ao decorrer do tempo, como uma protuberância na região, e é mais facilmente sentido em ossos mais próximos da pele.

 

Fraturas

Tumores ósseos podem enfraquecer o tecido ósseo, mas não acontece a fratura em todos os casos. Geralmente o paciente sente dores súbitas e fortes no local da fratura causada pela doença.

 

Perda de força 

Em casos menos recorrentes, o tumor pode causar compressão de nervos e gerar perda de força nos membros e músculos próximos da região afetada.

 

Diagnóstico

Existem diversos métodos utilizados para chegar ao diagnóstico do tumor ósseo. São eles: radiografia (raio-x), ressonância magnética, cintilografia óssea, tomografia computadorizada e biópsia, para diagnosticar o tipo de câncer, para se dar o melhor tratamento.

Tratamento

Existem diferentes tipos de tumores, portanto, são várias formas de tratamento, de acordo com o tipo de lesão. Confira:

Osteossarcoma

Caracteriza-se por ser o câncer primário mais comum. Inicia-se nas células ósseas e aparece mais frequentemente em crianças, nas pernas e braços. O tratamento consiste em quimioterapia antes da cirurgia para diminuir o tumor e prevenir o membro afetado de ser amputado.

Condrossarcoma

Para esse tipo de câncer, o indicado é sua retirada por meio de cirurgia. Dependendo de sua localidade, é necessária uma amputação para salvar o paciente. Na maioria dos casos, esse tipo de tumor é resistente às doses de quimioterapia e à radiação da radioterapia.

Histiocitoma Fibroso Maligno

Assim como o condrossarcoma, o histiocitoma é tratado com cirurgia. Geralmente são ministradas doses de quimioterapia para diminuir o tumor e logo ressecá-lo. Em determinadas situações, a quimioterapia pode ser ministrada após a cirurgia também.

Fibrossarcoma

A cirurgia é a principal terapia indicada para o fibrossarcoma. Durante o procedimento, é retirada uma margem de osso saudável para garantir o sucesso do tratamento, assim como também podem ser feitas sessões de radioterapia caso o tumor não tenha sido ressecado completamente ou se o tumor tiver recidiva. 

Tumor de células gigantes

Tratado principalmente com cirurgia, esse tipo de tumor geralmente é retirado e no lugar são implantados enxertos ou são colocadas próteses para substituir a região afetada. Em alguns casos o médico pode optar pela curetagem do tumor. Raramente é necessário algum tipo de amputação.

Cordoma

Esse tumor é caracterizado por crescer na base do crânio ou nos ossos da coluna vertebral. O tratamento mais seguro e ideal para evitar a recidiva do problema é retirar o tumor com alguns tecidos saudáveis subjacentes. Nesse tipo de câncer, a radioterapia apresenta resultados promissores.

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O Dr. Daniel é Oncologista Ortopédico  e Especialista em Cirurgia do Quadril, tendo grande reconhecimento nessa área pelo Brasil e mundo afora. Hoje ele é credenciado e realiza cirurgias em Hospitais famosos como: Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanes, Oswaldo Cruz e Hospital Santa Catarina, sendo referência no tratamento de problemas oncológicos ortopédicos e também como Especialista em cirurgia do quadril.

Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica
Membro da Sociedade Internacional de Salvamento de Membro (ISOLS)
Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
Médico Consultor do Grupo de Oncologia Ortopédica do Hospital Mário Covas da Faculdade de Medicina do ABC
Membro da diretoria da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica