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A Displasia de Quadril é uma doença que faz com que a criança não apresente o seu quadril totalmente amadurecido e bem formado no momento do nascimento. Isto é, normalmente o encaixe do quadril e a cabeça do fêmur do recém-nascido que formam a articulação do quadril, se separam, com frequência porque o quadril apresenta um encaixe que não é suficiente para segurar a cabeça femoral.
Quando a Displasia de Quadril ocorre?
A displasia de quadril ocorre com mais frequência em:
- Recém-nascidos que nasceram em apresentação pélvica (as nádegas se apresentaram primeiro);
- Recém-nascidos com outras deformidades (por exemplo, defeitos congênitos dos pés ou problemas de pescoço);
- Recém-nascidos com parentes próximos com o defeito.
Comumente, todos os recém-nascidos passam por exames preventivos quanto à presença de displasia de quadril. O médico é o único que pode conseguir detectar alguma deformidade ao mover os quadris do recém-nascido através de uma série de movimentos específicos.
Causa
Embora as causas da doença não sejam conhecidas, a Displasia do desenvolvimento de quadril tende a ser familiar, com maior incidência entre membros de uma família. Pode estar presente no quadril e em qualquer indivíduo. Em geral, afeta o quadril esquerdo e é predominante em:
- Meninas;
- Crianças primogênitas;
- Bebês nascidos na posição de nádegas.
Por isso, que a Academia Americana de Pediatria passou a exigir a ultrassonografia para triagem de todos os bebês meninas nascidas na posição de nádegas.
Sintomas
Os principais sintomas encontrados em alguns bebês nascidos com um quadril deslocado não mostraram sinais externos. Contacte o seu ortopedista pediátrico, caso o seu bebê tenha:
- Pernas de diferentes comprimentos;
- Dobras desiguais na coxa;
- Menor mobilidade ou flexibilidade de um lado;
- Manca.
Em bebês com menos de quatro meses, ultrassonografia dos quadris pode confirmar o diagnóstico de displasia do quadril. Em bebês com mais de quatro meses, é possível usar radiografias.
Tratamento
O tratamento precoce da displasia do quadril é importante para evitar a necessidade de fazer uma cirurgia no futuro. Por isso, o melhor tratamento é o uso desde cedo do suspensório de Pavlik – responsável por manter os joelhos do bebê para frente e para cima na direção ao tórax. Geralmente, se o defeito persistir além dos seis meses de idade, será necessário recorrer a cirurgia.
Neste caso, quando a doença não é tratada, a criança apresentará um dos membros relativamente encurtado, além de um desequilíbrio da força da musculatura do quadril. Ou seja, ela vai claudicar e poderá ter complicações associadas como degeneração precoce da coluna.
Para o pediatra é fundamental o reconhecimento precoce da doença e encaminhamento para o ortopedista, pois ele é o único que poderá fazer a abordagem precoce e garantir o desenvolvimento normal da criança.
Conte com um médico especialista em Oncologia Ortopédica!
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O Dr. Daniel é Oncologista Ortopédico e Especialista em Cirurgia do Quadril, tendo grande reconhecimento nessa área pelo Brasil e mundo afora. Hoje ele é credenciado e realiza cirurgias em Hospitais famosos como: Albert Einstein, Hospital Sírio-Libanes, Oswaldo Cruz e Hospital Santa Catarina, sendo referência no tratamento de problemas oncológicos ortopédicos e também como Especialista em cirurgia do quadril.
Membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)
Membro da Sociedade Brasileira de Oncologia Ortopédica
Membro da Sociedade Internacional de Salvamento de Membro (ISOLS)
Médico Assistente do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)
Médico Consultor do Grupo de Oncologia Ortopédica do Hospital Mário Covas da Faculdade de Medicina do ABC
Membro da diretoria da Associação Brasileira de Oncologia Ortopédica
