O sarcoma é um tipo de câncer raro que acomete principalmente os membros inferiores , superiores e bacia, apesar de poder aparecer em outras partes do corpo.
Os sarcomas podem se originar no osso, ou em partes moles como músculo, gordura e pele. Existem vários subtipos de sarcomas, sendo que cada um tem um tratamento específico, porém a grande maioria dos sarcomas precisará de cirurgia para serem adequadamente tratados.
Antigamente, os sarcomas eram ,na sua grande maioria, tratados com cirurgia de amputação de membro. Atualmente, com a evolução no diagnóstico, exames de imagem, técnica cirúrgica, e tratamento adjuvantes como radioterapia e quimioterapia, mais de 90% dos casos de sarcoma são tratados com cirurgia preservadora de membro.
Um dos princípios da cirurgia oncológica curativa é ressecar todo o tumor com margem de segurança, ou seja, devem ser retirados tecidos normais ao redor do tumor para diminuir a chance de recidiva do mesmo.
Os objetivos da cirurgia para tratamento de Sarcoma são:
1. Ressecção (remoção) de todo o tumor. Este é o objetivo principal da cirurgia que vai permitir o controle local do tumor.
2. Preservação do membro. Com a evolução no diagnóstico e na técnica cirúrgica, na grande maioria dos casos, é possível a ressecção do tumor com preservação do membro. Entretanto, ainda existem casos em que isso não é possível. Neste caso pode ser indicada a cirurgia de amputação de membro.
3. Preservação da função do membro: Além da remoção do tumor, o cirurgião deve lançar mão de técnicas reconstrutivas como uso de próteses, transplantes ósseos, retalhos musculares, reconstruções vasculares e neurológicas para que o membro tenha a melhor função possível.
O sarcoma é um tipo de câncer raro que acomete principalmente os membros inferiores , superiores e bacia, apesar de poder aparecer em outras partes do corpo.
Os sarcomas podem se originar no osso, ou em partes moles como músculo, gordura e pele. Existem vários subtipos de sarcomas, sendo que cada um tem um tratamento específico, porém a grande maioria dos sarcomas precisará de cirurgia para serem adequadamente tratados.
Antigamente, os sarcomas eram ,na sua grande maioria, tratados com cirurgia de amputação de membro. Atualmente, com a evolução no diagnóstico, exames de imagem, técnica cirúrgica, e tratamento adjuvantes como radioterapia e quimioterapia, mais de 90% dos casos de sarcoma são tratados com cirurgia preservadora de membro.
Um dos princípios da cirurgia oncológica curativa é ressecar todo o tumor com margem de segurança, ou seja, devem ser retirados tecidos normais ao redor do tumor para diminuir a chance de recidiva do mesmo.
Os objetivos da cirurgia para tratamento de Sarcoma são:
1. Ressecção (remoção) de todo o tumor. Este é o objetivo principal da cirurgia que vai permitir o controle local do tumor.
2. Preservação do membro. Com a evolução no diagnóstico e na técnica cirúrgica, na grande maioria dos casos, é possível a ressecção do tumor com preservação do membro. Entretanto, ainda existem casos em que isso não é possível. Neste caso pode ser indicada a cirurgia de amputação de membro.
3. Preservação da função do membro: Além da remoção do tumor, o cirurgião deve lançar mão de técnicas reconstrutivas como uso de próteses, transplantes ósseos, retalhos musculares, reconstruções vasculares e neurológicas para que o membro tenha a melhor função possível.
As próteses utilizadas atualmente permitem uma montagem no momento da cirurgia ,de acordo com o tamanho do tumor ressecado, para que o membro operado fique com o mesmo tamanho do lado contralateral.
Os riscos variam em cada caso, mas podemos citar entre as principais:
Apesar de toda a evolução no tratamento dos sarcomas, ainda existem algumas situações em que o melhor tratamento é a cirurgia de amputação.
Alguns casos em que há contra- indicação absoluta ou relativa para cirurgia preservadora de membro são:
As cirurgias preservadoras de membro para sarcoma podem ser muito diferentes entre si.
Existem os casos mais simples, em que o período de internação e reabilitação são mais rápidos e existem os casos mais complexos em que a internação pode durar várias semanas e reabilitação pode durar até 1 ano. Isso vai depender de cada caso.
De acordo com o tipo , localização, tamanho do tumor e invasão de estruturas nobres como osso, nervos e vasos, será feito um plano de tratamento e reabilitação. Nos casos mais simples , o paciente irá do centro cirúrgico direto para a unidade de internação onde serão feitos os cuidados pós- operatórios. Nos casos mais graves, o paciente é encaminhado para a UTI para que seja monitorado e tratado de eventuais complicações que podem ocorrer nas cirurgias maiores. Conforme o paciente tenha seu quadro clínico estabilizado, ele sai da UTI e vai para a unidade de internação para seguir sua recuperação.
Os objetivos durante internação são o controle de dor e estabilização da cicatrização da ferida. Normalmente é iniciada a reabilitação logo no primeiro dia após a cirurgia, para que o paciente atinja certo grau de mobilidade de independência para sua alta. Em alguns casos, o paciente tem parte de seu membro imobilizado para facilitar a cicatrização. É comum ser utilizado um dreno no local da cirurgia para evitar que haja acúmulo de sangue no local da cirurgia. São solicitados exames laboratoriais para controle de anemia, infecção ou outras funções. Alguns exames de imagem podem ser solicitados para avaliar o resultado da cirurgia.
Como o paciente tem diminuição de sua mobilidade, é importante realizar a prevenção de trombose, com uso de meias elásticas, estímulo à marcha, e uso de medicamentos anticoagulantes.
A prevenção de infecção é feita com uso de antibióticos por 24 a 48 horas após a cirurgia. Depois disso, deve ser feito limpeza e curativo diário na ferida operatória.
Em alguns casos, o paciente pode precisar de algum apoio para se locomover, como um andador, muletas ou bengala. É importante que faça o treinamento do uso destes apoios já no hospital, para que os use de maneira correta, e fique habituado e com confiança de usá-los em casa.
Quando o paciente está estável clinicamente, ou seja , com dor sob controle, ferida operatória com boa cicatrização e sem sinais de infecção, ele terá a condição de receber alta hospitalar e seguir sua reabilitação em casa.
Depois que o paciente recebe alta , ele deverá retornar ao consultório semanalmente até cicatrização da ferida e retirada dos pontos, que normalmente ocorre após 3 semanas de cirurgia. Depois disso, os retornos vão ficando mais espaçados para avaliação da reabilitação e para solicitação de exames controle que vão avaliar se a doença está sob controle, e se a cirurgia de reconstrução realizada está adequada.
Nestes retornos é checado exame anatomopatológico e imunohistoquímica. Estes são os exames feitos no tumor retirado para confirmar o tipo do tumor, se ele foi retirado completamente e se teve alguma resposta com tratamentos feitos previamente.
Caso o paciente tenha indicação de radioterapia e/ou quimioterapia, ele poderá retornar ao seu tratamento após completa cicatrização da ferida operatória.
A reabilitação com fisioterapia, deve ser feita até que o paciente atinja o máximo de atividade que ele pode alcançar. O tempo pode variar de 1 mês a 1 ano, e deve ser amplamente discutido e acompanhado pela equipe médica que realizou a cirurgia para que o limite da reabilitação seja atingido e as expectativas em relação o novo membro fiquem claras.
É importante ser realista em relação aos objetivos, desafios e resultados que esta cirurgia pode oferecer.
A cirurgia preservadora de membro para sarcoma costuma ser um desafio tanto para o paciente como para a equipe médica. É importante estar otimista em relação ao procedimento, e estar focado na cirurgia e reabilitação para passar por todos os obstáculos que possam passar pelo caminho.
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