Sorry. No data so far.
A cirurgia de amputação de membros é das mais antigas da história.
Apesar de ser considerada um “tabu” em nosso meio, esta cirurgia, quando bem indicada, pode melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes. Ela permite que idosos em cadeira de rodas possam voltar a andar e que jovens possam voltar a ter atividades esportivas.
A amputação de membros não deve ser considerada uma falha no tratamento, mas o início de uma vida mais produtiva e confortável.
É importante saber diversos aspectos desta cirurgia para que seja tomada a melhor decisão:
A cirurgia de amputação de membros é das mais antigas da história.
Apesar de ser considerada um “tabu” em nosso meio, esta cirurgia, quando bem indicada, pode melhorar muito a qualidade de vida dos pacientes. Ela permite que idosos em cadeira de rodas possam voltar a andar e que jovens possam voltar a ter atividades esportivas.
A amputação de membros não deve ser considerada uma falha no tratamento, mas o início de uma vida mais produtiva e confortável.
É importante saber diversos aspectos desta cirurgia para que seja tomada a melhor decisão:
Os principais motivos de amputação no Brasil são:
Há 2 tipos de amputação: amputações menores e amputações maiores.
As amputações menores incluem aquelas de dedos menores ou de parte deles.
As amputações maiores incluem aquelas dos pés e mãos até o membro todo.
As amputações de membros, podem ser de membros superiores , ou inferiores.
As amputações de membros superiores incluem a desarticulação escapulotorácica e glenoumeral, transumeral, desarticulação de cotovelo, ao nível do antebraço e desarticulação de punho.
As amputações de membro inferior incluem a desarticulação interileoabdominal (hemipelvectomia externa), desarticulação de quadril, transfemoral, desarticulação de joelho, transtibial, e amputações ao nível do pé (incluem o tipo Syme).
Existem algumas maneiras de prevenir e evitar a cirurgia de amputação. Isto vai depender do motivo da indicação.
Nos casos de doença vascular periférica, a maioria dos casos ocorre por descontrole do diabetes. O acompanhamento e tratamento desta doença poderia evitar diversas cirurgias de amputação.
Nos casos de amputação por conta de tumores é fundamental o diagnóstico precoce e tratamento em centro de referência. Quanto antes é feito o diagnóstico do tumor, melhores as chances de tratamento com a preservação do membro.
Nos casos de amputação por causa traumática,a grande maioria no Brasil ocorre por acidentes automobilísticos de moto. Nesses casos, é mais comum a amputação de membros inferiores. É importante a educação no trânsito e uso de protetor de pernas para as pessoas que usam moto. Estes comportamentos simples podem ajudar na prevenção da amputação de causa traumática.
Outro motivo de amputação comum no Brasil, é o uso de fogos de artifício. Neste caso, a melhor maneira de prevenção é não utilizar esses esse tipo de artefato, e deixar reservado seu uso para profissionais.
Existem vários aspectos que devem ser levados em conta e discutidos antes da cirurgia de amputação. O mais importante nesse momento é que o paciente tenha o máximo de informação possível para passar por todos os obstáculos que virão pela frente.
O preparo para cirurgia de amputação inclui:
De maneira geral, com o devido planejamento, a cirurgia de amputação deverá transcorrer sem maiores complicações. De qualquer maneira, como em qualquer procedimento cirúrgico, existem alguns riscos e complicações. Dentre elas podemos citar:
O tempo de internação total varia de 2 a 14 dias, dependendo do tamanho da amputação e do quadro clínico do paciente.
A anestesia poderá ser geral (aquela em que o paciente dorme durante todo o procedimento) ou raquianestesia (feita por uma punção na coluna, e que deixa o paciente anestesiado da cintura para baixo). Elas podem ser associadas também.
O cirurgião irá fazer a amputação no nível que foi planejado previamente. Existem alguns níveis de amputação que são mais favoráveis para a cicatrização do coto e para posterior uso de prótese.
O objetivo é retirar totalmente a parte do membro que esteja doente e manter um coto de amputação com tecido saudável.
Após a decisão do nível de amputação, o cirurgião irá realizar a incisão pensando no posterior fechamento. Ele vai realizar a ligadura de vasos, nervos e de tecidos musculares. Depois realizará o corte e regularização do osso para que o coto fique pronto para uma futura protetização. Sempre que possível, os músculos serão reinseridos no osso para evitar deformidades e melhorar a função do coto (miodese).
Dependendo do motivo da amputação, o cirurgião poderá optar por fechar a pele imediatamente ou manter aberta para avaliar se os tecidos estarão saudáveis para uma boa cicatrização. Isto depende do motivo da amputação e do aspecto intraoperatório.
No término da cirurgia, são feitos curativos para evitar infecção e podem ser utilizados drenos para evitar o acúmulo de hematomas.
Após a cirurgia, são utilizados antibióticos para evitar infecção e analgésicos para controle de “dor fantasma”. A fisioterapia começa imediatamente para que o paciente já tenha condição de se movimentar e de se cuidar em casa. No caso de amputação de membro inferior, o paciente irá treinar a marcha com o uso de andador ou muletas.
Quando houver controle de dor , o curativo tiver um bom aspecto , e o paciente estiver confiante para realizar seu autocuidado, ele estará pronto para sair do hospital e ir para casa.
A maioria dos pacientes ainda terá um sensação do membro que foi amputado. Em grande parte, esta sensação será dolorosa. A dor fantasma é uma sensação de dor ou desconforto no membro que foi amputado. Esta dor acontece entre 60 a 80% casos de amputação.
Quando essa dor é muito importante, são prescritos medicamentos para controle da dor.
Após a cirurgia de amputação, inicia-se o período de reabilitação pós- operatória inicial e tardia.
No período pós- operatório inicial, os objetivos são:
No período pós- operatório tardio, a chance de complicações diminui, e o foco passa a ser a reabilitação e o planejamento de uma possível protetização.
A perda de um membro pode representar uma enorme perda de função, mobilidade e auto-estima para o paciente. Isto pode ter um grande impacto na sua participação e integração no seu convívio social. É importante recuperar essas perdas e permitir ao paciente a sua independência e o retorno à suas atividades diárias.
A reabilitação do paciente, inclui não apenas a reabilitação do membro perdido, mas também a recuperação de sua saúde, de sua auto- confiança, e de sua integração na sociedade.
No período pós- operatório tardio, os objetivos são:
A prótese é um substituto do membro ausente.
Depois que houver a completa cicatrização da ferida operatória, diminuição do inchaço local, e recuperação da força e do arco de movimento do coto, deverá ser considerada a protetização do membro.
Antes de escolher uma prótese específica, algumas perguntas devem ser respondidas:
Estas respostas são importantes para que o paciente e seu médico decidam qual a prótese mais adequada para cada um. Não existe um tipo de prótese que seja melhor para todos.
A possibilidade de protetização depende do nível de amputação, dos músculos que foram reinseridos no osso, da saúde geral e força do paciente, da causa da amputação e da reabilitação adequada do coto com a fisioterapia que irá proporcionar força e evitar as deformidades do coto de amputação.
Dependendo da sua idade, nível de atividade e crescimento, a prótese pode durar de meses a vários anos. Nos meses iniciais após a amputação do membro, muitas alterações de cicatrização ocorrem no membro residual,que podem levar ao encolhimento do mesmo. Isso pode exigir trocas de soquete, revestimentos ou até mesmo próteses diferentes. O aumento do nível de atividade e o desejo de realizar mais atividades podem criar a necessidade de uma alteração na prótese ou em alguns de seus componentes. Depois de diversos ajustes da prótese , serão necessários apenas pequenos reparos ou manutenções periódicas, sendo que a prótese pode durar em média três anos. Sua prótese deve ser verificada regularmente pelo seu protético para evitar maiores problemas.
Aprender a usar uma prótese é não é uma tarefa fácil. É preciso tempo, esforço, força, paciência e determinação.É necessário um treinamento e orientação de um médico fisiatra.Em geral , também é importante a participação de um fisioterapeuta familiarizado com amputados.No início, o uso da prótese é estranho , mas com a prática, o paciente acaba se familiarizando. Você irá aprender a:
A perda de um membro pode ter um impacto muito profundo no psicológico de uma pessoa.
Em alguns casos , o momento da amputação pode ser decidido e planejado previamente, permitindo um preparo psicológico do paciente que deverá passar por esse momento. Em outros casos, a amputação tem que ser feita de forma urgente, não permitindo o preparo prévio do paciente, que deverá criar forças e superar esta situação apenas após o procedimento.
O Sistema único de saúde (SUS) fornece próteses básicas e reabilitação de forma gratuita, com os recursos dos pagadores de impostos.
Já as próteses modernas e com recursos de suspensão, ou para atividades esportivas de alto desempenho devem ser adquiridas de forma particular e podem custar milhares de reais, chegando a valores semelhantes de um automóvel.
Ao meu ver, a cirurgia de amputação não deve ser encarada como o final de um tratamento mal sucedido. Na verdade, ela deve ser considerada um recomeço. Um recomeço de uma vida livre de um membro que era fonte de dor e sofrimento. Muitos caminhos estarão abertos após a cirurgia de amputação e ainda haverá muitos motivos para sorrir e viver.
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