A displasia do quadril é uma doença na qual existe uma má- formação na articulação do quadril.
Normalmente , a cabeça do fêmur se encaixa na bacia ,na região conhecida como acetábulo. Num quadril bem formado, as forças são distribuídas de forma equivalente por toda articulação. Caso o acetábulo seja muito raso, a cabeça do fêmur não se encaixa de forma correta, podendo levar a um pequeno deslocamento e concentração de carga em uma pequena área da cabeça femoral. Isto leva a dor e a um desgaste precoce da articulação.
Em alguns casos, esta alteração é detectada na infância e poderá ser tratada , porém, existe uma parcela grande de pacientes em que esta alteração é só será detectada na idade adulta. Alguns pacientes sabem que têm displasia do quadril desde a infância , mas uma parcela grande de pacientes só vai descobrir o problema na fase adulta.
Isto é importante pois o desgaste da articulação se desenvolve de maneira silenciosa e o diagnóstico pode ser feito de forma tardia, quando não será mais possível salvar a articulação. Estima-se que cerca de 10% dos pacientes submetidos à cirurgia de prótese de quadril, são submetidos à cirurgia por conta de displasia do quadril.
Numa articulação bem formada, a cartilagem deve durar a vida toda. Num quadril com displasia , há um desgaste precoce da cartilagem e da articulação, levando à dor e rigidez articular.
A displasia do quadril é uma doença na qual existe uma má- formação na articulação do quadril.
Normalmente , a cabeça do fêmur se encaixa na bacia ,na região conhecida como acetábulo. Num quadril bem formado, as forças são distribuídas de forma equivalente por toda articulação. Caso o acetábulo seja muito raso, a cabeça do fêmur não se encaixa de forma correta, podendo levar a um pequeno deslocamento e concentração de carga em uma pequena área da cabeça femoral. Isto leva a dor e a um desgaste precoce da articulação.
Em alguns casos, esta alteração é detectada na infância e poderá ser tratada , porém, existe uma parcela grande de pacientes em que esta alteração é só será detectada na idade adulta. Alguns pacientes sabem que têm displasia do quadril desde a infância , mas uma parcela grande de pacientes só vai descobrir o problema na fase adulta.
Isto é importante pois o desgaste da articulação se desenvolve de maneira silenciosa e o diagnóstico pode ser feito de forma tardia, quando não será mais possível salvar a articulação. Estima-se que cerca de 10% dos pacientes submetidos à cirurgia de prótese de quadril, são submetidos à cirurgia por conta de displasia do quadril.
Numa articulação bem formada, a cartilagem deve durar a vida toda. Num quadril com displasia , há um desgaste precoce da cartilagem e da articulação, levando à dor e rigidez articular.
A causa exata da displasia é desconhecida, mas está relacionada com a frouxidão ligamentar da articulação na infância e adolescência. Isto leva a uma subluxação da cabeça femoral no acetábulo. Quando a cabeça femoral não está na posição correta , dentro do acetábulo, não há estímulo adequado para a formação da articulação que fica com uma falta de cobertura acetabular.
A displasia do quadril não é uma patologia aguda e rápida. Ela se desenvolve lentamente ao longo do tempo.
Fatores que estão associados com displasia do quadril são:
Sim. O melhor momento para prevenir a displasia do quadril é durante a infância, quando o quadril ainda está em desenvolvimento, e tem possibilidade de ser remodelado. Por isso é importante a avaliação do quadril de todo o recém- nascido.
A displasia do quadril é a principal causa de osteoartrose em mulheres jovens, sendo 4 a 5 vezes mais comum do que nos homens. Não há números exatos, mas estima-se que cerca de 10% de todas as artroplastias são feitas em pacientes com displasia do quadril.
Quando o paciente não fez o diagnóstico na infância, ele só vai descobrir na adolescência ou idade adulta. Neste caso, ele pode apresentar o sintomas de dor na região da virilha ou coxa, estralidos, sensação de rigidez e por fim, pode apresentar uma marcha claudicante (“marcha manca”). Além disso,o paciente pode sentir dificuldade de cruzar as pernas e ter a sensação de que o membro acometido é menor do que o membro contralateral.
Não é incomum a presença de displasia nos dois lados. Por isso os dois quadris devem ser avaliados em um paciente com diagnóstico unilateral.
Inicialmente a dor pode iniciar em atividades de alto impacto, como corridas ou saltos, mas depois pode estar presente nas atividades do trabalho , ou em pequenas atividades do dia a dia como sentar e levantar.
O diagnóstico precoce logo após o nascimento é o principal fator para sucesso o tratamento. Por isso é importante a avaliação e testes no recém- nascido.
Quando o paciente inicia um quadro de dor no quadril na adolescência, ou fase adulta, ele deve ser avaliado e examinado em consulta. Pode haver rigidez da articulação, marcha claudicante e encurtamento relativo do membro.
Radiografias simples e Ressonância Magnética devem ser solicitados para verificar o alinhamento acetabular e lesões associadas da cartilagem e labrum acetabular.
O tratamento depende da idade e do grau de deformidade do paciente.
De forma geral, os pacientes com displasia de quadril provavelmente vão necessitar de cirurgia em algum momento da vida.
Crianças
Quando o diagnóstico é feito na infância, ainda existe tempo para corrigir ou melhorar a formação do quadril. Neste caso podem ser utilizadas alguns dispositivos que vão melhorar o posicionamento e a formação da articulação. Em casos mais graves , a cirurgia pode ser necessária mesmo na infância.
Adultos
Quando o paciente já se encontra na fase adulta, não existe mais a possibilidade de remodelamento para a articulação do quadril. Neste caso, o tratamento vai depender da idade, do grau de deformidade do acetábulo, da qualidade da cartilagem articular, e da presença de lesões associadas.
Tratamento conservador
Existe pouco espaço para o tratamento conservador, sem cirurgia, mas ele pode ser realizado nos casos leve e iniciais. Neste casos seria um tratamento apenas paliativo e sintomático , com uso de muleta ou bengala, mudança de atividades, diminuição de peso, uso de analgésicos e fisioterapia.
Tratamento cirúrgico
O objetivo do tratamento cirúrgica é restaurar a anatomia adequada da articulação do quadril, e desta forma, tratar a dor e melhorar a função do paciente.
Podemos dividir os procedimentos em preservadores da articulação do quadril, e aqueles em que há substituição da articulação.
Osteotomia
Quando o paciente ainda é jovem e tem boa cartilagem articular, pode ser feita a cirurgia de osteotomia.
Neste casos, são feitos cortes ósseos ao redor do acetábulo para corrigir o posicionamento desta estrutura e melhorar a anatomia da articulação. Esses cortes são fixados com alguns parafusos.
Este procedimento é chamado de osteotomia periacetabular e pode resolver o problema de dor da articulação e aumentar a duração da mesma antes que seja necessária a realização de uma prótese. Esta osteotomia é classicamente conhecida como osteotomia periacetabular de Ganz, que foi seu inventor. Em casos mais raros, pode ser necessária osteotomia do fêmur associada.
Artroscopia
Este procedimento é minimamente invasivo, e pode ser realizado para displasias de menor grau, ou associado à osteotomias. Neste caso, podem ser tratadas lesões do labrum acetabular, do ligamento redondo e pequenas lesões de cartilagem.
Artroplastia total do quadril
A cirurgia de artroplastia total do quadril, ou prótese de quadril é realizada quando não há mais possibilidade de preservar a articulação, e o paciente está com dor e limitação importantes. Normalmente esta cirurgia é realizada em pacientes acima de 40 anos, mas pode ser necessária sua realização antes desta idade.
Neste caso, é feita a retirada da articulação e ossos doentes e é feita a implantação de uma prótese metálica que vai substituir a articulação antiga. Apesar da cirurgia de artroplastia ser mais complexa no paciente displásico, os resultados costumam ser excelentes no controle da dor e no retorno às atividades diárias,porém existem alguns riscos e complicações. Além disso, a prótese não dura para sempre, e deverá ser trocada entre 10 e 20 anos da primeira cirurgia.
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