O impacto fêmoro Acetabular é uma das causas principais de osteoartrose de quadril, especialmente em pacientes jovens e ativos.
O impacto fêmoro Acetabular é uma anormalidade anatômica do quadril.Ela é caracterizada por um contato anormal e precoce entre o fêmur e seu encaixe na bacia, que é chamado de acetábulo.
Isto ocorre por um crescimento ósseo anormal no colo femoral que perde sua esfericidade , ou no rebordo do acetábulo. Na maioria dos casos, ambas as deformidades estão presentes.
Como não há um encaixe perfeito dos ossos na articulação, eles começam a friccionar durante o movimento. Esta fricção pode danificar a cartilagem articular, causando dor, limitação e desgaste precoce.
Durante atividades esportivas, ou mesmo atividades cotidianas, o contato entre estas estruturas ocorre, podendo levar a lesões irreversíveis de cartilagem ou do labrum acetabular, que é uma estrutura ligamentar que reveste o acetábulo. Isto resulta na degeneração da articulação e posterior artrose.
No início do quadro, podem não existir alterações radiográficas evidentes, por isso é importante uma avaliação minuciosa do quadro para verificar se o quadro de impacto femoroacetabular está presente.
O impacto fêmoro Acetabular é uma das causas principais de osteoartrose de quadril, especialmente em pacientes jovens e ativos.
O impacto fêmoro Acetabular é uma anormalidade anatômica do quadril.Ela é caracterizada por um contato anormal e precoce entre o fêmur e seu encaixe na bacia, que é chamado de acetábulo.
Isto ocorre por um crescimento ósseo anormal no colo femoral que perde sua esfericidade , ou no rebordo do acetábulo. Na maioria dos casos, ambas as deformidades estão presentes.
Como não há um encaixe perfeito dos ossos na articulação, eles começam a friccionar durante o movimento. Esta fricção pode danificar a cartilagem articular, causando dor, limitação e desgaste precoce.
Durante atividades esportivas, ou mesmo atividades cotidianas, o contato entre estas estruturas ocorre, podendo levar a lesões irreversíveis de cartilagem ou do labrum acetabular, que é uma estrutura ligamentar que reveste o acetábulo. Isto resulta na degeneração da articulação e posterior artrose.
No início do quadro, podem não existir alterações radiográficas evidentes, por isso é importante uma avaliação minuciosa do quadro para verificar se o quadro de impacto femoroacetabular está presente.
Os pacientes com impacto femoroacetabular normalmente são jovens, entre 20 e 40 anos.
É comum que exista uma rigidez da articulação do quadril antes do sintoma doloroso.
Normalmente os pacientes têm dor na região da virilha, que piora com flexão e rotação interna do quadril. Eles têm dificuldade de ficar longos períodos na posição sentada , ou sentem dores após atividades físicas.
Os exames de imagem são fundamentais para avaliação de pacientes com suspeita de impacto.
Inicialmente, são descartados outros diagnósticos de dor no quadril, como osteonecrose, artrite reumatóide, artrose ou outras patologias.
Radiografias devem incluir no mínimo duas incidências para avaliação da anatomia óssea da articulação.
Ressonância magnética pode identificar lesões que não podem ser verificadas na radiografia, como lesões de cartilagem, lesões labrais e outras lesões.
A Tomografia Computadorizada com reconstrução 3D é um ótimo exame para avaliação das possíveis deformidades ósseas femorais e acetabulares.
Existem 3 tipos de impacto femoroacetabular de acordo com a alteração anatômica predominante.
Eles são chamados de : pincer , cam e impacto combinado.
Cuidado!
É importante lembrar que 30% das população têm alterações radiográficas do quadril com formato semelhante ao dos pacientes com impacto, mas são pessoas assintomáticas, ou seja, a simples alteração da radiografia não é suficiente para diagnosticar a síndrome do impacto.
Não existe uma única causa para a síndrome do impacto do quadril, ou seja, ela é multifatorial. Dentre as principais causas, podemos citar:
Os sintomas mais comuns da síndrome do impacto são:
A dor ocorre na região da virilha, mas pode irradiar para a face lateral, púbis e região glútea. Ela pode ocorrer de forma aguda e lancinante em movimentos de flexão e rotação do quadril , ou se manifestar como uma dor “cansada” e persistente.
Seu médico fará o exame físico completo do quadril para confirmar a hipótese diagnóstica de impacto e descartar outras possíveis causas.
O teste mais característico é o FADIR (flexão/ adução/ rotação interna). Neste caso, o médico irá fazer esse movimento. Caso o paciente apresente dor, o resultado será positivo.
Radiografia simples: exame básico inicial, em que muitas vezes já podem ser observadas as alterações de “cam” e pincer.
Tomografia Computadorizada: auxilia na visualização das alterações anatômicas e no planejamento cirúrgico. A Tomografia 3D potencializa o entendimento da alteração anatômica.
Ressonância magnética: é o melhor exame para diagnóstico de lesões de cartilagem e lesões labrais, assim como processos inflamatórios de de partes moles.
Infiltração: em casos em que a dúvida diagnóstica permanece, pode ser feita uma infiltração de anestésico dentro da articulação do quadril. Caso haja melhora da dor, isto significa que a articulação é a fonte de dor.
A síndrome do impacto por ser confundida com outras patologias da região do quadril. Podemos citar:
O tratamento da síndrome do impacto pode ser dividido em tratamento clínico (não- operatório) e cirúrgico.
Na maioria dos casos iniciamos o tratamento com medidas conservadoras e não cirúrgicas.
Mudança de hábitos: o entendimento do paciente sobre sua patologia e sobre as atividades que causam dor, pode ajudar na modificação de hábitos, esportes e posicionamentos não saudáveis para a articulação do quadril.
Medicamentos anti- inflamatórios e analgésicos: vão ajudar no alívio dos sintomas dolorosos e na diminuição do processo inflamatório.
Fisioterapia: importante na diminuição da dor e inflamação, na melhora dos alongamentos e do fortalecimento muscular que pode beneficiar o paciente.
Infiltrações e Viscossuplementação: no caso de sintomas leves a moderados, ou dúvida diagnóstica, a infiltração com anestésico pode ajudar no esclarecimento diagnóstico e alívio das dores. A viscossuplementação com ácido hialurônico , melhora a viscosidade da articulação e na distribuição de nutrientes para a cartilagem articular.
Caso exista uma alteração anatômica evidente, e o paciente não tenha uma melhora satisfatória com o tratamento conservador, a cirurgia poderá ser indicada. O procedimento a ser realizado vai depender do tipo de impacto do paciente, e dos achado intraoperatórios. O tipo de técnica cirúrgica, também pode variar, podendo ser utilizadas as técnicas de artroscopia e a técnica de tratamento por cirurgia aberta do tipo “mini open”.
A artroscopia de quadril é a técnica mais moderna e menos invasiva para correção do impacto femoroacetabular. Nesta técnica, são feitas pequenas incisões no quadril, por onde é colocada uma câmera e instrumentos por onde se podem fazer as correções anatômicas do colo do fêmur, cartilagem, labrum e rebordo acetabular.
Os problemas da artroscopia estão relacionadas à tração exercida na articulação para realização da cirurgia, e principalmente à falta de correção dos defeitos anatômicos.
Neste caso, é feita uma incisão tradicional, porém de pequeno tamanho, e sem cortes na musculatura. Pode ser feita a artroscopia no mesmo tempo cirúrgico para melhor visualização da articulação, mas os procedimentos de correção anatómicos são feitos com visão direta.
Este tipo de técnica tem a desvantagem de ser realizada com uma incisão maior, mas tem as vantagens de não precisar de longo tempo de tração da articulação, e permitir uma correção maior e mais adequada dos defeitos anatômicos do quadril sem necessitar de um tempo de reabilitação maior do que a artroscopia.
Nas primeiras 3 semanas após a cirurgia, os objetivos são proteger os pontos da cirurgia, diminuir a inflamação e manter o tônus muscular. O paciente pode andar com carga parcial no membro operado, mas tem restrição para determinados movimentos do quadril.
Após 3 semanas, os objetivos são progredir a carga na marcha e aumentar o arco de movimento de acordo com o limite de dor. Entre 6 e 8, inicia-se a fase para condicionamento muscular total e retorno ao padrão de marcha fisiológico. São iniciados os exercícios funcionais e alguns treinos de condicionamento leve.
Entre 10 e 12 semanas são iniciados exercícios leves no ambiente esportivo do paciente, corridas leves e retorno pleno de arco de movimento e força.
O retorno às atividades esportivas vai depender da evolução nas fases de reabilitação.
Não existem evidências de longo prazo, de que a cirurgia para impacto femoroacetabular prolongue a vida útil da articulação, porém, ainda é a melhor alternativa para controle de dor e preservação da articulação nos pacientes que não tiveram evolução satisfatória com tratamento conservador.
É importante lembrar que , quanto menor o desgaste articular, melhor o resultado da cirurgia. Por isso, ela deve ser indicada preferencialmente em pacientes jovens, sintomáticos, mas ainda com um grau leve a moderado de desgaste articular.
Outro fato importante, é de que não devemos operar todos os pacientes que têm alteração anatómica de impacto, se os mesmos forem assintomáticos ou pouco sintomáticos, já que não existe evidência de que a cirurgia previna o aparecimento de artrose no quadril.
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