A Osteonecrose do Quadril ou Necrose avascular da cabeça femoral é a morte da cabeça do fêmur por uma alteração na sua vascularização. Existe uma dificuldade do sangue irrigar a cabeça do fêmur, que é justamente o local onde está localizada a articulação do quadril. A falta de irrigação sanguínea causa um prejuízo na chegada de oxigênio e nutrientes até o osso, o que acaba provocando morte celular. A morte das células ósseas leva a uma diminuição da resistência do osso, que fica mais suscetível a um colapso em conjunto com a cartilagem articular. Isto pode levar a uma artrose rapidamente progressiva.
O resultado desta alteração é dor na articulação do quadril de início insidioso, mas que progride com o tempo, podendo ficar forte e persistente.
A osteonecrose pode teoricamente atingir qualquer osso, podendo acometer os ossos ao redor do joelho, do ombro e tornozelo, mas é no quadril onde existe uma maior repercussão clínica desta patologia.
A Osteonecrose do Quadril ou Necrose avascular da cabeça femoral é a morte da cabeça do fêmur por uma alteração na sua vascularização. Existe uma dificuldade do sangue irrigar a cabeça do fêmur, que é justamente o local onde está localizada a articulação do quadril. A falta de irrigação sanguínea causa um prejuízo na chegada de oxigênio e nutrientes até o osso, o que acaba provocando morte celular. A morte das células ósseas leva a uma diminuição da resistência do osso, que fica mais suscetível a um colapso em conjunto com a cartilagem articular. Isto pode levar a uma artrose rapidamente progressiva.
O resultado desta alteração é dor na articulação do quadril de início insidioso, mas que progride com o tempo, podendo ficar forte e persistente.
A osteonecrose pode teoricamente atingir qualquer osso, podendo acometer os ossos ao redor do joelho, do ombro e tornozelo, mas é no quadril onde existe uma maior repercussão clínica desta patologia.
Existem dois tipos de osteonecrose: traumática e atraumática.
A traumática é a mais comum, e se refere à interrupção da irrigação sanguínea da cabeça femoral por uma fratura na região do colo. Esta fratura causa uma lesão nos vasos que irrigam a cabeça femoral e isto leva à osteonecrose.
A causa da osteonecrose atraumática é incerta e multifatorial, mas de forma geral está relacionada com um problema vascular da microcirculação que irriga a cabeça femoral. Em geral, ela está associada com algumas situações como:
A maior partes dos pacientes têm entre 35 e 50 anos, ou seja, são pacientes mais jovens e mais ativos do que aqueles que têm osteoartrose. Além disso, os homens são mais acometidos do que as mulheres numa proporção de 4 homens para cada mulher. Este é um problema sério, já que atinge pacientes que normalmente estariam na fase mais produtiva de suas vidas, e que acabam ficando limitados pela evolução da doença.
Aproximadamente 10.000 a 20.000 pessoas são diagnosticadas com osteonecrose da cabeça femoral anualmente nos Estados Unidos. Não temos dados confiáveis nos Brasil, mas podemos imaginar que a proporção de casos seja semelhante.
Cerca de 10% dos pacientes com fraturas sem desvio do colo femoral evoluem com osteonecrose, assim como 15 a 30% dos pacientes com fratura com desvio e 10% dos pacientes com luxação traumática do quadril.
O sintoma mais comum é a dor de início lento na região anterior do quadril , mais conhecida como virilha. Em outros casos, o início da dor pode ser agudo e intenso.
Inicialmente a dor está associada com a mudança de posição sentada para a posição de pé, dores para subir e principalmente descer escadas, dor para inclinar o corpo e dor para atividades de impacto. Com o passar do tempo, a dor vai ficando mais forte e persistente, limitando para pequenas atividades diárias. O paciente começa a “mancar” e necessita do uso de anti- inflamatórios e analgésicos potentes para alívio da dor. A dor pode piorar à noite e com mudanças abruptas de temperatura.
Caso você já tenha osteonecrose de um quadril de causa atraumática a resposta é sim. Esta é uma doença com alta incidência de acometimento bilateral, ou seja, muitos pacientes podem desenvolver a doença no outro quadril , ao mesmo tempo, ou em épocas diferentes, mesmo que esteja sem sintomas num primeiro momento.
O risco de osteonecrose bilateral chega a 50%. Por isso, sempre devem ser avaliados os dois quadris de um paciente com osteonecrose.
Nos casos em que a causa foi claramente traumática, o risco da doença desenvolver no outro quadril é mínima.
A osteonecrose decorrente de fraturas, ocorre por uma interrupção do fluxo sanguíneo na artéria circunflexa femoral medial que é o principal ramo que irriga a cabeça femoral. Isto leva à morte celular dentro do osso, sendo que a área mais acometida é do osso logo abaixo da articulação, chamado de osso subcondral. Quando esse osso morre, existe um colapso da articulação , que leva à alterações degenerativas desta articulação.
A osteonecrose que não tem um causa direta definida, ocorre por distúrbios da vascularização da cabeça femoral. A coagulação destes casos, leva a uma trombose venosa e edema, que seria um inchaço dentro do osso. Isto leva à oclusão do fluxo arterial da microcirculação da cabeça femoral e posterior morte celular.
Não existe um teste ou exame que seja 100% específico da osteonecrose.
A avaliação médica levará em conta a história e exame físico do paciente para avaliar se existe uma patologia intra- articular do quadril. A partir daí são solicitados exames complementares como radiografias e ressonância magnética.
A radiografia é importante para avaliar a integridade da articulação e já pode mostrar sinais de osteonecrose e colapso subcondral, mas pode não detectar alterações iniciais de osteonecrose e edema ósseo.
Caso haja suspeita de osteonecrose não confirmada pela radiografia, a ressonância magnética é o melhor exame para diagnóstico. Este exame tem precisão de 98% e detecta o edema ósseo, fraturas subcondrais, e alterações inflamatórias que não podem ser detectadas na radiografia.
O tratamento da osteonecrose é difícil, pois ela pode progredir independente do tratamento. Ele depende dos sintomas e dos achados de exames de imagem nos quais serão avaliados o edema ósseo, presença de fratura subcondral e colapso da cabeça femoral, tamanho da necrose e envolvimento da articulação e acetábulo.
Alguns estudos indicam de que o risco de evolução da osteonecrose é maior nos pacientes que são tratados clinicamente, do que naqueles tratados com cirurgia.
Nos pacientes negros, devem ser feitos exames para diagnóstico de anemia falciforme. Além disso, deve-se buscar alterações de gordura/ lipídios no sangue e coagulopatias, como deficiência de Proteína C, Proteína S e fator V.
Tratamento clínico
As opções de tratamento clínico são limitadas, mas existem situações em que não há indicação absoluta de cirurgia e o paciente pode ser tratado de forma conservadora.
Podem ser tratados de forma conservadora aqueles casos de osteonecrose de pequena extensão, pouco sintomáticos, em que a articulação está totalmente conservada.
Alguns casos podem ser apenas observados e acompanhados clinicamente e com exames de imagem.
As opções medicamentosas são:
Tratamento cirúrgico
A maioria dos casos de osteonecrose vai precisar ser tratada com cirurgia em algum momento. Esta é principal e mais efetiva modalidade de tratamento. O tipo de cirurgia vai depender do estágio e grau da doença, além dos sintomas.
Dentre as opções cirúrgicas, tempos:
Os resultados cirúrgicos da osteonecrose dependem principalmente do estágio da doença. Nos estágios iniciais, quando a cabeça femoral tem sua esfericidade mantida, os resultados cirúrgicos da descompressão são melhores. O paciente utilizará muletas entre 6 a 8 semanas, e poderá andar sem apoio depois de 3 meses de cirurgia.
Quando existe uma perda de esfericidade e colapso da cabeça femoral, deve-se discutir com o paciente a opção de artroplastia total do quadril, já que a cirurgia preservadora não terá resultados muito favoráveis. A cirurgia de artroplastia total do quadril é uma excelente opção no controle de dor permite o retorno às atividades cotidianas do paciente.
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